Porque a Veja é melhor do que a Carta Capital
Texto escrito por Stephen Krugman
Os leitores da revista Carta Capital costumam se achar superiores em relação aos leitores da Veja. Os primeiros seriam mais cultos, elegantes, chiques, inteligentes e refinados; os segundos seriam grosseiros, incultos e trogloditas. Mas uma comparação honesta e isenta de chavões esquerdistas entre as duas revistas e os dois perfis de leitores revela a infinita superioridade de qualidade da Veja e de nível moral de seus leitores.
É verdade que os textos da Carta Capital são mais complexos e pretensamente mais profundos. Requerem um nível maior de erudição para seu entendimento. Mas isto é uma clara demonstração da grandeza moral dos leitores da Veja, oriundos da classe média decente, da classe que realmente trabalha neste país. O típico leitor da Veja é um pai de família honesto, sujeito muito ocupado, que labuta arduamente a semana toda para criar descentemente a mulher e os filhos, e no domingo, vai à Igreja, confessa e comunga, e além disso, dedica seu tempo à família. Portanto, não sobra tempo para leituras complexas, para a profunda reflexão de todos os assuntos. É por isso que os textos precisam ser mastigados e escritos de maneira simples, para serem compreendidos por pessoas trabalhadeiras e decentes. Isto serve de pretexto de chacota praticada por leitores da Carta Capital, que são pessoas fúteis e desocupadas, e portanto, possuem tempo de sobra para leituras complexas e fúteis. Os sete reais necessários para comprar a revista Veja provém do suor do trabalho honesto, em contrapartida, os sete reais necessários para comprar a revista Carta Capital provém da mesada do papai que lê Veja, ou do salário de professor universitário pago com o imposto suado pago por quem realmente trabalha.
O fato dos textos da Carta Capital terem mais rococó do que os da Veja não indicam superioridade da primeira revista em relação à segunda. Uma revista, que de forma simplória e facilmente compreensível, defende idéias corretas, como a economia de mercado, que trouxe sempre progresso e liberdade, é infinitamente superior à uma revista que de forma rebuscada defende idéias erradas, como o comunismo, que matou cem milhões de pessoas no século passado. Possui muito mais qualidades morais a revista com colunistas de linguagem pouco rebuscada que dizem a verdade do que aquela co colunistas bem-pensantes que mentem de forma discarada. Tales Alvarenga pode não ser o maior exemplo de sofisticação intelectual, mas consegue passar com linguagem facilmente compreensível verdades arquievidentes como a de que a liberdade econômica é a forma mais eficiente de se criar riqueza e que esquerdistas não são pessoas bem intencionadas que se preocupam com o próximo, são é desocupados, nocivos e antidemocráticos. Luís Gonzaga Belluzzo é um sujeito erudito e possui conhecimentos em várias áreas, mas utiliza estas vantagens para o Mal. Escreve textos cheios de rococó com o objetivo único e exclusivo de defender idéias ultrapassadas como o desenvolvimentismo e a intervenção do Estado na economia, coisas que deveriam estar na lata de lixo da história. Utilizar-se de palavras rebuscadas para defender que o Estado sufoque a liberdade das pessoas não é prática do debate de idéias, é crime contra a boa fé das pessoas.
A Veja é muitas vezes acusada de ser uma revista mentirosa, mas os verdadeiros mentirosos são os que fazem tal acusação. Não existem mentiras na revista, o que acontece às vezes é a necessidade de passar uma informação verdadeira de forma compreensível ao leitor típico, e para isso, deixar um pouco de lado o completo rigor científico. A reportagem sobre o referendo do desarmamento é um bom exemplo. Os bem-pensantes bradaram contra a Veja devido aquela ocasião em que a revista cumpriu sua obrigação de esclarecer ao público a importância de votar “Não” e evitar o desarmamento dos cidadãos de bem. Os intelectuais enrageé consideraram sensacionalismo o paralelo com desarmamento chinês de 1935, com o posterior genocídio praticado por Mao-Tsé Tung e o referendo atual. Ora, foi o jeito encontrado pela revista para fazer o cidadão de bem típico de classe média entender os problemas da arbritrariedade do Estado na vida das pessoas. Os intelctuais esquerdistas leitores da Carta Capital acusam a Veja de ser uma revista panfletária e intransigente, mas isto não é defeito, e sim qualidades da Veja. É preciso ser panfletário como forma de defesa às freqüentemes meios de desinformação utilizados por esquerdistas, e é preciso ser intransigente contra os inimigos da liberdade. Se não fosse a firme e valente atitude da revista em relação à tentativa de desarmamento, os cidadãos de bem já estariam indefesos e por isso, teriam suas casas facilmente invadidas por ladrões e por sem-terra.
Os leitores bem-pensantes da Carta Capital se acham superiores aos leitores da Veja também devido à comparação das páginas culturais de cada revista. A Carta Capital costuma elogiar os filmes europeus cabeça pedantes repletos de cenas de viadagens, e a Veja prefere os filmes americanos cheios de vibração e de qualidade técnica . É mais uma prova da superioridade moral da Veja. Os filmes americanos exigem menos do cérebro do espectador, mas têm o mérito de defender de forma simples as idéias corretas, de que existe o Bem e o Mal, e o primeiro deve prevalecer sobre o segundo. Já os filmes europeus, usam a suposta qualidade de “filme cabeça” para defender o relativismo moral, a inversão de valores, o homossexualismo e a destruição das bases da civilização judaico-cristã. Não é à toa que os Estados Unidos são o que restam de descência neste mundo.
Intelectuais enrageé ainda satirizam os testes “você é?” da Veja e também a seção Guia. Estas partes da revista existem porque seus leitores são disciplinados trabalhadores que não raramente alcançam o sucesso financeiro. Para desfrutar desta situação, é preciso saber um pouco de etiqueta, vestuários e vinhos. Como o leitor típico é muito atarefado e não tem tempo para conhecer detalhadamente o que é chique, a revista precisa explicar de forma mastigada como se comportar bem no mundo dos bem sucedidos. É por isso que a Veja é um verdadeiro mestre da classe média decente brasileira, a que trabalha e produz riqueza. Um guia político, cultural, comportamenteal e espiritual. Sem esse brilhante veículo de comunição, a classe média teria sido facilmente sucumbida pelo esquerdismo chique da revolução cultural gramsciana, e o país estaria à beira do caos.
Portanto, leitor, não se iluda com o rococó da Carta Capital. A Veja é infinitamente superior. Muito mais importante dizer de forma simples e direta que “dois mais dois são quatro e quem discorda é baderneiro e delinqüente”, do que dizer que “segundo Marx, a adição de duas unidades a outras duas unidades proporciona um resultado final de cinco”.
Os leitores da revista Carta Capital costumam se achar superiores em relação aos leitores da Veja. Os primeiros seriam mais cultos, elegantes, chiques, inteligentes e refinados; os segundos seriam grosseiros, incultos e trogloditas. Mas uma comparação honesta e isenta de chavões esquerdistas entre as duas revistas e os dois perfis de leitores revela a infinita superioridade de qualidade da Veja e de nível moral de seus leitores.
É verdade que os textos da Carta Capital são mais complexos e pretensamente mais profundos. Requerem um nível maior de erudição para seu entendimento. Mas isto é uma clara demonstração da grandeza moral dos leitores da Veja, oriundos da classe média decente, da classe que realmente trabalha neste país. O típico leitor da Veja é um pai de família honesto, sujeito muito ocupado, que labuta arduamente a semana toda para criar descentemente a mulher e os filhos, e no domingo, vai à Igreja, confessa e comunga, e além disso, dedica seu tempo à família. Portanto, não sobra tempo para leituras complexas, para a profunda reflexão de todos os assuntos. É por isso que os textos precisam ser mastigados e escritos de maneira simples, para serem compreendidos por pessoas trabalhadeiras e decentes. Isto serve de pretexto de chacota praticada por leitores da Carta Capital, que são pessoas fúteis e desocupadas, e portanto, possuem tempo de sobra para leituras complexas e fúteis. Os sete reais necessários para comprar a revista Veja provém do suor do trabalho honesto, em contrapartida, os sete reais necessários para comprar a revista Carta Capital provém da mesada do papai que lê Veja, ou do salário de professor universitário pago com o imposto suado pago por quem realmente trabalha.
O fato dos textos da Carta Capital terem mais rococó do que os da Veja não indicam superioridade da primeira revista em relação à segunda. Uma revista, que de forma simplória e facilmente compreensível, defende idéias corretas, como a economia de mercado, que trouxe sempre progresso e liberdade, é infinitamente superior à uma revista que de forma rebuscada defende idéias erradas, como o comunismo, que matou cem milhões de pessoas no século passado. Possui muito mais qualidades morais a revista com colunistas de linguagem pouco rebuscada que dizem a verdade do que aquela co colunistas bem-pensantes que mentem de forma discarada. Tales Alvarenga pode não ser o maior exemplo de sofisticação intelectual, mas consegue passar com linguagem facilmente compreensível verdades arquievidentes como a de que a liberdade econômica é a forma mais eficiente de se criar riqueza e que esquerdistas não são pessoas bem intencionadas que se preocupam com o próximo, são é desocupados, nocivos e antidemocráticos. Luís Gonzaga Belluzzo é um sujeito erudito e possui conhecimentos em várias áreas, mas utiliza estas vantagens para o Mal. Escreve textos cheios de rococó com o objetivo único e exclusivo de defender idéias ultrapassadas como o desenvolvimentismo e a intervenção do Estado na economia, coisas que deveriam estar na lata de lixo da história. Utilizar-se de palavras rebuscadas para defender que o Estado sufoque a liberdade das pessoas não é prática do debate de idéias, é crime contra a boa fé das pessoas.
A Veja é muitas vezes acusada de ser uma revista mentirosa, mas os verdadeiros mentirosos são os que fazem tal acusação. Não existem mentiras na revista, o que acontece às vezes é a necessidade de passar uma informação verdadeira de forma compreensível ao leitor típico, e para isso, deixar um pouco de lado o completo rigor científico. A reportagem sobre o referendo do desarmamento é um bom exemplo. Os bem-pensantes bradaram contra a Veja devido aquela ocasião em que a revista cumpriu sua obrigação de esclarecer ao público a importância de votar “Não” e evitar o desarmamento dos cidadãos de bem. Os intelectuais enrageé consideraram sensacionalismo o paralelo com desarmamento chinês de 1935, com o posterior genocídio praticado por Mao-Tsé Tung e o referendo atual. Ora, foi o jeito encontrado pela revista para fazer o cidadão de bem típico de classe média entender os problemas da arbritrariedade do Estado na vida das pessoas. Os intelctuais esquerdistas leitores da Carta Capital acusam a Veja de ser uma revista panfletária e intransigente, mas isto não é defeito, e sim qualidades da Veja. É preciso ser panfletário como forma de defesa às freqüentemes meios de desinformação utilizados por esquerdistas, e é preciso ser intransigente contra os inimigos da liberdade. Se não fosse a firme e valente atitude da revista em relação à tentativa de desarmamento, os cidadãos de bem já estariam indefesos e por isso, teriam suas casas facilmente invadidas por ladrões e por sem-terra.
Os leitores bem-pensantes da Carta Capital se acham superiores aos leitores da Veja também devido à comparação das páginas culturais de cada revista. A Carta Capital costuma elogiar os filmes europeus cabeça pedantes repletos de cenas de viadagens, e a Veja prefere os filmes americanos cheios de vibração e de qualidade técnica . É mais uma prova da superioridade moral da Veja. Os filmes americanos exigem menos do cérebro do espectador, mas têm o mérito de defender de forma simples as idéias corretas, de que existe o Bem e o Mal, e o primeiro deve prevalecer sobre o segundo. Já os filmes europeus, usam a suposta qualidade de “filme cabeça” para defender o relativismo moral, a inversão de valores, o homossexualismo e a destruição das bases da civilização judaico-cristã. Não é à toa que os Estados Unidos são o que restam de descência neste mundo.
Intelectuais enrageé ainda satirizam os testes “você é?” da Veja e também a seção Guia. Estas partes da revista existem porque seus leitores são disciplinados trabalhadores que não raramente alcançam o sucesso financeiro. Para desfrutar desta situação, é preciso saber um pouco de etiqueta, vestuários e vinhos. Como o leitor típico é muito atarefado e não tem tempo para conhecer detalhadamente o que é chique, a revista precisa explicar de forma mastigada como se comportar bem no mundo dos bem sucedidos. É por isso que a Veja é um verdadeiro mestre da classe média decente brasileira, a que trabalha e produz riqueza. Um guia político, cultural, comportamenteal e espiritual. Sem esse brilhante veículo de comunição, a classe média teria sido facilmente sucumbida pelo esquerdismo chique da revolução cultural gramsciana, e o país estaria à beira do caos.
Portanto, leitor, não se iluda com o rococó da Carta Capital. A Veja é infinitamente superior. Muito mais importante dizer de forma simples e direta que “dois mais dois são quatro e quem discorda é baderneiro e delinqüente”, do que dizer que “segundo Marx, a adição de duas unidades a outras duas unidades proporciona um resultado final de cinco”.
Stephen Krugman é astrólogo. Vocês vão ter que acreditar nele.
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